Vídeo em LibrasO Colegiado do Câmpus Palhoça Bilíngue se reuniu na tarde de ontem, 19 de agosto, para deliberar sobre o acionamento da fase 2 da Política de Segurança Sanitária (PSS) do IFSC, com base em um levantamento, elaborado pela direção e comissão de contingência do câmpus, das disciplinas e do número de estudantes e servidores com prioridade de retorno nessa fase, respeitando o limite de 30% da capacidade de ocupação da instituição.
O acionamento da referida fase deve acontecer a partir do segundo semestre, que terá início em 27 de setembro, contemplando um conjunto de disciplinas técnicas, que utilizam laboratórios, e relacionadas aos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), das turmas de estudantes formandos dos cursos técnicos integrados [Comunicação Visual, Tradução e Interpretação de Libras-Português], técnico de educação de jovens e adultos [Manutenção e Suporte em Informática] e dos superiores [Pedagogia Bilíngue (Libras-Português) e Produção Multimídia]. Além de atividades de pesquisa e extensão que não possam permanecer paradas, tendo em vista o cumprimento de prazos constantes em editais ou sob risco de prejuízo irreparável ao seu andamento.
A organização do retorno deve levar em conta o escalonamento de dias e horários para que se reduza o fluxo de circulação de pessoas no câmpus e em cada laboratório em particular. Para tanto, o colegiado irá se reunir novamente na próxima terça-feira, 24 de agosto, às 14 horas, para discutir as especificidades da operacionalização das atividades mencionadas. “Após a finalização da avaliação do colegiado, na terça-feira, mais esclarecimentos serão prestados à comunidade acadêmica, no sentido de tornar compreensível quais serão as disciplinas, os cursos e os estudantes que devem retornar ao presencial a partir do segundo semestre”, destaca a diretora-geral do IFSC Palhoça Bilíngue, Eliana Bär.
Os demais públicos previstos na fase 2 serão contemplados ao longo do semestre, com base na observação do risco potencial para Covid-19 na região, que atribui as cores vermelha para o risco gravíssimo; laranja, para o risco grave; amarela para alto e moderado para azul. Na fase 2, além dos formandos já mencionados, têm prioridade de retorno também as aulas de laboratórios, os estudantes de cursos voltados à educação de jovens e adultos (Proeja), estudantes sem acesso às ANPs para que possam utilizar laboratórios de informática, e servidores com o ciclo vacinal completo que atuem em setores essenciais à realização das atividades acadêmicas.
As atividades não presenciais (ANPs) seguem em andamento para os estudantes não contemplados na fase acionada, até o retorno integral das atividades acadêmicas e administrativas, situação prevista somente na fase 5.
Entenda como as fases da PSS podem ou não ser acionadas
De acordo com a PSS do IFSC, durante o período de pandemia as atividades nos câmpus serão organizadas em fases distintas. A decisão sobre a fase a ser acionada em cada etapa do enfrentamento da pandemia cabe ao Conselho Superior (Consup) da instituição, sob orientação do grupo de trabalho da PSS e do Comitê Técnico Científico (CTC).
Mas, considerando que a situação apontada na avaliação do risco potencial para Covid-19 em cada região é dinâmica, é possível que mesmo que o acionamento de uma determinada fase seja autorizado pelo Consup, o câmpus não possa acioná-la ou ainda, dada a dinamicidade dos indicadores da pandemia, uma determinada fase seja acionada e, posteriormente, seja necessário retornar a uma fase anterior.
Dessa forma, o acompanhamento da fase a ser acionada, após autorização do Consup, deve ser realizado pela comissão local de contingência, juntamente com a direção-geral e o colegiado do câmpus, os quais podem determinar o acionamento ou não, a permanência por mais tempo em uma fase específica ou o retorno a uma fase anterior caso os indicadores microrregionais apontem nesse sentido.
Para ler na íntegra a PSS do IFSC, os detalhes de cada uma das fases e o Plano de Contingência Local do câmpus, clique aqui.
Por Comunicação do Câmpus Palhoça Bilíngue do IFSC