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Vai ser inaugurado oficialmente nesta sexta-feira, 29 de março, no Câmpus Palhoça Bilíngue, o Laboratório de Tecnologia Assistiva (Labta), destinado a atender estudantes do IFSC que tenham deficiências múltiplas. O laboratório atua desde fevereiro e atende atualmente dez estudantes, sendo sete do próprio câmpus e os demais dos câmpus Itajaí, São José e Tubarão. 

Os estudantes são atendidos uma vez por semana, individualmente, durante uma hora. “Esse é o tempo que eles podem aproveitar. Mais do que isso fica cansativo para eles”, explica a professora Ivani Cristina Voos, que tem formação e experiência profissional em Educação Especial e faz os atendimentos no Labta com apoio de dois bolsistas e dois estagiários. Por vezes, são desenvolvidos equipamentos de baixo custo para auxiliar os alunos atendidos. 

Os atendimentos não se tratam de reforço escolar, mas têm o objetivo de ajudar os estudantes a desenvolver habilidades e adaptar-se a sua condição para ter não só melhor aproveitamento escolar como mais condições de ter uma vida saudável. “Trabalhamos com eles coisas do dia a dia. Como são privados de muitas coisas, acabam não podendo fazer atividades básicas, como pegar um ônibus ou saber como usar dinheiro. Vemos o que a pessoa precisa para a vida”, explica Ivani. Para Ivani, o principal benefício que o Labta traz para os estudantes é o de “ter um espaço que se preocupa com sua individualidade”.

Um dos alunos atendidos é do Câmpus Tubarão: Wagner Dandolini, do curso superior de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, que tem paralisia cerebral. No Labta, ele está aprendendo a usar um software para digitar com o movimento dos olhos e um roller mouse, que é um mouse adaptado para ser utilizado com os pés. “Isso vai facilitar a minha vida, já que não tenho o movimento do braço”, disse o estudante em entrevista à IFSC TV.

Outro estudante, do Câmpus Palhoça Bilíngue, é surdo e está perdendo a visão. No laboratório, está aprendendo braille tátil e a fazer coisas como inserir papel em uma impressora braille - o que parece simples para quem tem visão perfeita, mas que, no caso do estudante, pode levar quase uma hora, o tempo do atendimento. Há também estudantes surdos com deficiência intelectual, uma com apraxia (condição neurológica em que a pessoa é incapaz de realizar voluntariamente movimentos motores mesmo que seus músculos estejam normais e ela saiba como fazer o movimento) sendo atendidos atualmente no Labta.

Os estudantes atendidos no Labta são encaminhados pelos câmpus por meio dos Núcleos de Acessibilidade Estudantil (Naed), que têm como objetivo acolher e apoiar os processos de ensino e aprendizagem dos estudantes da educação especial. Os câmpus também podem pedir apoio ao laboratório na confecção de material didático para pessoas com deficiência.

Por Felipe Silva | Jornalista

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Horário de funcionamento do câmpus Palhoça: das 07h30 às 22h30.  

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